Trânsito de SSA cria 'sedentarismo obrigatório', diz presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia
Se juntar todas as causas de mortes ocorridas no mundo, sejam
elas decorridas de câncer, Aids, acidentes de trânsito, doenças
respiratórias etc, todas elas juntas não superam o poder mortífero das
enfermidades cardiovasculares. Nos últimos dez anos, 30% da população
mundial morreu abatida pelas DCVs, que crescem junto com as cidades em
estresse e pressão alta. Soma-se a isso, obesidade, colesterol alto,
tabagismo e excesso de sal, os sete principais fatores de risco dos
atestados de óbito. A proporção para o Brasil é quase a mesma. Um terço
dos brasileiros desenvolve os mesmos riscos, informou o presidente da
Sociedade Brasileira de Cardiologia, o baiano Jadelson Andrade. Segundo
ele, a tarefa de reduzir os implacáveis índices passa por um processo de
conscientização. No Brasil, a entidade faz um projeto de educação em
escolas de São Paulo [Programa Nacional de Prevenção Cardiovascular],
que deve chegar à Bahia no próximo ano. Em entrevista ao Bahia Notícias,
o médico ainda falou sobre a batalha contra o sal - que passa pela
aprovação de projetos, entre eles o que obriga empresas a informar o
teor de sódio em alimentos -, e comentou a recente pesquisa da
Organização Mundial de Saúde (OMS) que associa trânsito eficiente a
benefícios para a saúde pública. “Hoje, em uma capital como Salvador,
que tem um trânsito terrível, você vive um sedentarismo obrigatório”,
declarou. Clique aqui e leia a entrevista na íntegra na Coluna Saúde.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente esta matéria.