Polícia confirma morte de assassino do menino Brayan
A
Polícia Civil de São Paulo confirmou nesta quarta-feira, 11, a morte de
Diego Freitas Campos, de 20 anos, acusado de ser o autor do disparo que
matou o garoto boliviano Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, no fim de
junho. Ele é o quarto suspeito do crime a ser encontrado morto - um
adolescente detido na Fundação Casa é o único sobrevivente do bando. A
polícia trabalha com a hipótese de que os assassinatos tenham sido
cometidos por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Diego
escapou de um cerco da polícia, no dia 1.º de julho, junto com Wesley
Soares Pedroso, de 19 anos, também acusado pelo crime. Os corpos de
ambos foram encontrados cinco dias depois, mas só foram identificados
pela polícia nesta semana. Wesley havia sido reconhecido anteontem e
Diego, ontem. Após resultado do exame de impressão digital, o pai do
rapaz ajudou a reconhecer o corpo, segundo a polícia.
Diego foi
encontrado por moradores do Jardim Corisco, na zona norte. Wesley havia
sido achado 12 horas antes, em um terreno baldio na Rua Manoel de
Araújo, no mesmo bairro. Segundo o inquérito, ele foi morto com 12 tiros
de calibre 38.
De acordo com o delegado Itagiba Franco, do
Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduz o
inquérito, uma nova investigação será iniciada a partir de agora.
Moedas.
O menino Brayan morreu em 28 de junho, com um tiro na cabeça, durante
assalto a sua casa, em São Mateus, zona leste de São Paulo. Os ladrões o
mataram porque, no colo da mãe, o menino não parava de chorar. Ele
teria implorado aos criminosos para não morrer e chegou a oferecer suas
moedas aos ladrões.
Acusado de executar Brayan, Diego cumpria pena por roubo até ser beneficiado com a saída temporária de Dia das Mães.
PCC.
Antes de Wesley e Diego, Paulo Ricardo Martins, de 18 anos, e Felipe
dos Santos Lima, de 19, foram envenenados na prisão. Eles cumpriam pena
no Centro de Detenção Provisória de Santo André, no ABC, e foram
encontrados mortos após supostamente ingerirem uma bebida chamada
"gatorade", uma mistura de álcool, cocaína, creolina e Viagra, usada
para matar a vítima por overdose.
Também neste caso a polícia trabalha com a hipótese de que homens do PCC estejam envolvidos nas mortes. (Fonte MSN Brasil)
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