MP acusa Luiza Maia de ter mantido 'servidora fantasma'; Deputada nega irregularidade

MP acusa Luiza Maia de ter mantido 'servidora fantasma'; Deputada nega irregularidade
Duas ações civis ajuizadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) acusam a deputada estadual Luiza Maia (PT) de ter cometido improbidade administrativa enquanto era presidente da Câmara de Vereadores de Camaçari, entre 2007 e 2010. Em uma das acusações, a promotoria diz que a legisladora remunerou por sete meses uma servidora que nunca compareceu ao trabalho ou executou qualquer atividade para o Município. Assinado pela promotora Juliana Varela Rodrigues de Barros, o documento também aciona Adriana Cirilo Sobreira, a "contratada" que recebeu R$ 4,681 durante o período. Ela foi nomeada ao posto de "secretária parlamentar II" entre 2 de junho e 31 de dezembro de 2008 e, segundo depoimento dela mesma à Justiça, "nunca trabalhou no Município de Camaçari; recebeu um cargo na Câmara, mas não sabia disso e não apresentou nenhum documento (...); não sabe informar qual o cargo que exercia e não assinou nenhuma frequência atestando ponto". "O número da conta bancária da depoente onde era efetuado o depósito do seu salário pela Câmara Municipal de Camaçari foi informado pelo marido desta", diz o texto. Ela foi exonerada do cargo assim que o marido faleceu. Adriana também estava grávida e deu à luz durante o período em que deveria trabalhar pela Câmara. No entanto, não tirou licença-maternidade nem recebeu nenhum benefício trabalhista pelo órgão. Como punição pelas acusações, a promotora pede indisponibilidade dos bens das acionadas até que o dano ao erário seja ressarcido, além da suspensão dos direitos políticos da atual parlamentar e multa. (Fonte Bahia noticias)

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