Para Lídice, fato de PT ser maior partido da base 'não é critério' para escolha de candidato
Presente
à comemoração pelos 10 anos do PT no comando da Presidência da
República, no Bahia Othon Palace, em Salvador, a senadora Lídice da Mata
(PSB) – nome mais bem colocado da base de governo nas pesquisas sobre
as eleições de 2014 –, discordou da tese do pré-candidato petista Rui Costa
de que o Partido dos Trabalhadores teria preferência no processo. Ela
se disse "feliz" com a sua boa pontuação, mas ponderou que os
levantamentos sobre intenções de votos não são o único critério para a
definição de quem tentará suceder o governador Jaques Wagner pelo grupo.
"Não é uma questão decisiva, mas é prova de que não se pode ater que o
PT, como partido maior, tem que escolher o candidato. Esse também não é
um critério", avaliou a socialista, em entrevista ao Bahia Notícias. No
entanto, ela descartou a hipótese de se lançar de forma independente,
mesmo que a sua legenda efetive o nome do governador de Pernambuco na
corrida pelo Palácio do Planalto. "Não há um alinhamento obrigatório de
uma candidatura minha com a de Eduardo Campos. Também não há perspectiva
de romper com Wagner. O projeto é de todos os partidos da base",
pontuou. Lídice ainda considerou "inadequadas" as críticas do seu
parceiro de sigla, o ex-ministro Ciro Gomes, à presidente Dilma
Rousseff. "Essa questão de redução de ministérios não é essencial. É
cortina de fumaça. Uma questão secundária em relação às conquistas do
governo", classificou, em referência ao posicionamento de Wagner,
semelhante à tese. Sobre o deputado estadual Pastor Sargento Isidório
que, embora responda a ação interna no PSB, assumirá a liderança do
partido na Assembleia Legislativa, ela esclareceu que o processo está
concluído e o julgamento ocorrerá em meados de agosto, na próxima
reunião da executiva estadual, que ela mesma preside.
Fonte Bahia noticias
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