Marina compara Rede a Revolução Francesa: 'Somos sustentabilistas. É uma palavra nova'


Marina compara Rede a Revolução Francesa: 'Somos sustentabilistas. É uma palavra nova'
Foto: Juliana Almirante/Bahia Notícias
De olho no calendário eleitoral e no relógio, a ex-senadora Marina Silva tem rodado o Brasil com o objetivo de coletar assinaturas para a criação do partido Rede Sustentabilidade. Na última semana, a ex-verde esteve em Salvador, capital do estado onde conseguiu 10 mil assinaturas, de acordo com ela, e conversou com o Bahia Notícias sobre o caráter do movimento, que começou a ser discutido ainda em 2011, após sua saída do Partido Verde. “A experiência socialista no mundo causou a degradação ambiental no mesmo nível que a experiência capitalista. Então, a sustentabilidade está à frente destes dois modelos, igualmente insustentáveis do ponto de vista do equilíbrio do planeta. (...) Nós somos sustentabilistas. É uma palavra nova. Assim como esquerda e direita foram palavras novas na Revolução Francesa”, comparou. Ministra do Meio Ambiente ainda na gestão Lula, Marina criticou o governo Dilma pelo projeto que pretende dificultar o acesso de novas legendas a recursos do Fundo Partidário e tempo de propaganda, além de prometer entrar com uma ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal, caso o texto seja aprovado no Congresso. “É um projeto claramente direcionado à Rede. E eu digo mesmo. Claro que o governo e o PT sabem que as ideias novas, a palavra nova, têm força. E hoje nós estamos com 300 mil assinaturas, com três meses de criação. Para chegar a isso, a maioria dos partidos leva de oito meses a um ano”, disse. Além de reafirmar sua posição contrária ao casamento gay – e à realização de um plebiscito sobre o tema – Marina contou que o assunto será discutido, junto com a descriminalização do aborto e das drogas, em um congresso da Rede, provavelmente em setembro de 2014. Clique aqui para ler a entrevista da semana do BN.       

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