Candidatos a prefeito nas capitais ainda devem R$ 42 milhões
Pelegrino e ACM Neto ainda não quitaram os débitos totalmente
Cerca
de 70% das dívidas contraídas pelas campanhas de candidatos que
disputaram o segundo turno nas capitais ainda não foram pagas.
Reportagem do jornal O Globo mostra que seis meses após o término das
eleições municipais, 13 postulantes saíram do pleito com as contas no
vermelho e continuam sem pagar o que devem. Juntos, eles ainda precisam
honrar R$ 42,8 milhões a fornecedores. A conta acabará sendo paga por
todos os brasileiros, já que recursos do fundo partidário são usados
pelas legendas para ajudar a quitar os débitos. Os maiores devedores
continuam sendo as campanhas de Fernando Haddad (PT) e José Serra
(PSDB), que disputaram a prefeitura de São Paulo e têm a pagar hoje R$
15 milhões cada uma. A maioria esmagadora dos devedores são candidatos
derrotados, entre eles, o deputado federal Nelson Pelegrino (PT), que
perdeu a eleição em Salvador. Do grupo de candidatos que acabaram a
eleição endividados, somente três sanaram os débitos até hoje — o
prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB); o deputado federal Ratinho
Júnior (PSC), que disputou a prefeitura de Curitiba; e o prefeito de
Florianópolis, Cesar Souza Júnior (PSD). Levantamento mostra ainda que
nas capitais onde houve segundo turno, entre elas Salvador, os
vencedores em dívida são minoria, um indicativo de que a doação de
campanha, muitas vezes, vai além de simpatia ou identificação com
partido ou candidato. Segundo a atual legislação, o calote eleitoral não
acarreta em punição aos candidatos ou partidos, que poderão disputar
novas eleições sem problemas.
Inf. Bahia noticias
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