Após quatro anos, Lei Geral das Religiões pode ser votada em maio no Senado
Após
quase quatro anos de tramitação, pode ser votado em maio o projeto de
lei que garante a isonomia de direitos a todas as religiões do Brasil.
Líderes partidários acordaram um prazo de trinta dias para que três
comissões analisem o texto e o enviem ao plenário. O projeto, do
deputado George Hilton (PRB-MG), pastor da Igreja Universal, garante a
todas as religiões os mesmos direitos previstos no Estatuto Jurídico da
Igreja Católica. “Foi apresentado como tratado Brasil-Vaticano, mas era
para reconhecer o Estatuto Jurídico da Igreja Católica. Então, não é uma
questão de Estado. É uma questão de Igreja”, reclamou o coautor da
proposta, senador Eduardo Lopes (PRB-RJ). “Não é discussão religiosa,
apenas queremos igualdade entre todas as crenças. O que está no tratado
Brasil-Igreja Católica é o mesmo que está na Lei Geral das Religiões”,
pontuou. Aprovado pela Comissão de Educação, o texto está agora na de
Assuntos Sociais, onde é relatado pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
Depois, terá que ser analisado pelas comissões de Assuntos Econômicos e
de Constituição e Justiça. Para forçar a conclusão do trâmite, Eduardo
Lopes apresentou requerimento com pedido de urgência, que ainda não foi
analisado, que permitiria pular as etapas das comissões e partir para a
análise diretamente em Plenário. Informações do Congresso em Foco.
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