Caminhão considerado patrimônio histórico de Ipiaú está abandonado



O  caminhão FNM foi doado pelo Governo Federal no ano de 1965, pelo título de "Município Modelo da Bahia"
O caminhão FNM foi doado pelo Governo Federal no ano de 1965, pelo título de “Município Modelo da Bahia”
Na garagem da Prefeitura de Ipiaú encontra-se uma relíquia que merece restauração imediata  e destinação honrosa.Trata-se do  caminhão FNM  que foi doado pelo Governo Federal no ano de 1965, como parte da premiação do titulo de “Município Modelo da Bahia” conquistado pela administração do prefeito Euclides Neto. Pela sua importância histórica o veiculo pode integrar o memorial da cidade, cujo acervo material tem uma parte concentrada no Museu do Lavrador. A máquina de vinte toneladas encontra-se parada há seis anos. Suas principais carências são relativas a uma carroceria nova, serviços de chaparia e alguns reparos no motor Alfa Romeu. O lendário “Chico Zoin”(Francisco Paulo Santos,62 anos) que gosta mesmo de tarefa complicada para  mostrar sua ciência, já se habilitou a realizar o serviço mecânico. “Faço questão de ajeitar esse carro, disse Chico enquanto adentrava na cabine do velho FNM.
O caminhão está abandonado na garagem da prefeitura de Ipiaú.
O caminhão está abandonado na garagem da prefeitura de Ipiaú.
Chico Zoin adianta que dividirá a honrosa tarefa com outro competente mecânico: Agnaldo Novaes dos Santos (Nal), seu colega na oficina da Prefeitura. A este coube o privilegio de dirigir o carrão por um bom tempo. Outros motoristas foram: Morenito, Pereirão, Jurací e Manoel Preto. O motor do caminhão é todo em alumínio e já foi destrancado por Chico Zoin que agora está ajeitando o arranque. O diferencial e a caixa de marcha se encontram em perfeito estado. Chico explica que FNM (fenemê, conforme pronunciava-se antigamente) é a sigla da antiga Fabrica Nacional de Motores e lembra que existem algumas pessoas que assim foram apelidadas justamente por terem uma cara larga, semelhante ao visual dianteiro do carro. Preservar  o velho fenemê, é preciso! Ele pode se tornar um grande atrativo turístico. Não permitam que essa relíquia vá para o ferro velho. (Giro/José Américo Castro)

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