Os prejuízos que Ipiaú vai ter de engolir com a perda da 2ª Retran

 
 
Saindo de Ipiaú e estabelecendo sede em Itagibá, a 2ª Retran deixa na cidade que deveria ser polo regional um vazio que será sentido nas esferas administrativa, política e financeira. Em última análise certamente afetará o cotidiano da população.
O baque mais grave para o município será o finceiro, já que a Prefeitura Municipal de Ipiaú deixará de faturar uma receita média mensal de nada menos que 500 mil reais. Isso mesmo: cerca de meio milhão de reais passarão a ser depositados nos cofres de Itagibá todo mês.
Não sem aviso prévio, já que a coordenadora do órgão, Clareana Costa, por diversas vezes veio à público denunciar uma série de atos perpetrados pelo poder público com a visível intenção de prejudicar o bom andamento do órgão, como a retirada de servidores e a falta de interesse na locação de um imóvel para funcionamento, após a Secretaria de Segurança Pública ter solicitado a devolução da sala ocupada pelo órgão no Complexo Policial de Ipiaú.
Poderiam argumentar que não é o município que tem obrigação em dar este suporte, mas sim o Governo do Estado. Acontece porém que a maioria dos prefeitos da região tem interesse em fornecer todo o suporte necessário para que a Retran se estabeleça em suas cidades. 
Políticamente, o fato representa fortalecimento para uma nova liderança que está surgindo na região: Marquinhos. Representante da corrente Jaques Wagner, o novo prefeito de Itagibá, além de inaugurar um novo momento político no seu município, atrai investimentos por ser inteligente e não querer nadar contra a maré.
Enquanto isso, a partir de agora quem quiser emplacar carro em Ipiaú terá de atravessar a ponte.
fonte ipiau online

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