Nova era maia começa em meio a presságios apocalípticos

Mérida - Na escuridão da madrugada desta sexta-feira, espiritualistas prepararam roupas brancas, tambores, conchas e incensos antes do nascimento do sol que, segundo eles, anunciaria o início de uma nova e melhor era com um grande ciclo de 5.125 anos, na medida em que o calendário maia chega ao fim.

Ninguém tem certeza ao certo sobre o horário no qual o 13º ciclo Baktun vai terminal neste 21 de dezembro. Alguns acreditam que ele já chegou ao fim à meia-noite de quinta-feira, enquanto outros consideram o horário do amanhecer no coração da civilização maia, hoje situado em território mexicano, mas há quem acredite que será mais tarde.
"Espere até a madrugada do dia 22. É quando Maia vai falar", declarou na quinta-feira Rigoberta Menchu, vencedora do prêmio Nobel da paz, na Guatemala, outra região maia.
O Instituto Nacional de Antropologia e História do México chegou até mesmo a sugerir que os cálculos históricos para sincronizar os calendários maia e ocidental pode ter apresentado incorreções e que o ciclo do Longo Calendário Maia pode não se encerrar até domingo.
Independentemente dos detalhes, a oportunidade de saudar a nova era parece ser a principal preocupação entre os celebrantes que se dirigiram para a península do Yucatán. "Muitas pessoas que foram para o local já chamam o episódio de "novo Sol" e "nova era".
"A ponte galáctica já foi estabelecida", anunciou o líder espiritual Alberto Arribalzaga durante a cerimônia de "conexão galáctica" realizada na quinta-feira em Mérida. "O cosmos vai nos levar a um nível mais alto de vibração...no qual a humanidade está em glória e alegria."
Ninguém no local chama o final do calendário de fim do mundo, como algumas pessoas vêm interpretando a questão nos últimos anos, embora arqueólogos e os próprios maias afirmem que o final do 13º Baktun não tem esse significado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente esta matéria.