Dilma discursa contra redução de gastos públicos como única ação anticrise
Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência
A
presidente Dilma Rousseff defendeu neste sábado (17) que medidas de
austeridade fiscal, como diminuição de gastos públicos, sem ações
concretas direcionadas à retomada do crescimento econômico, podem piorar
a recessão em diversos países do mundo. “Temos assistido, nos últimos
anos, aos enormes sacrifícios por parte das populações dos países que
estão mergulhados na crise: reduções de salários, desemprego, perda de
benefícios. As políticas exclusivas, que só enfatizam a austeridade, vêm
mostrando seus limites. Em virtude do baixo crescimento, e apesar do
austero corte de gastos, assistimos ao crescimento dos déficits fiscais e
não a sua redução”, afirmou Dilma em discurso neste sábado (17), na
primeira sessão plenária da Cúpula Ibero-Americana, na Espanha. A
presidente opinou que a maior cooperação entre os países europeus e
latinos seria uma medida eficaz para o combate à crise mundial. Ela
ainda defendeu a manutenção de direitos trabalhistas. “Nosso desafio
consiste em buscar a competitividade por meio da inovação tecnológica,
pelo aperfeiçoamento dos processos produtivos, da logística de
distribuição, da redução da carga tributária e não, como tantas vezes no
passado, pela precarização do trabalho, pela penalização do trabalhador
e pela redução de direitos sociais, que comprometem as bases do nosso
insipiente estado de bem-estar social. Desenvolvimento não se faz com
desigualdade, desenvolvimento sustentável se faz com a justiça social”,
disse. Informações do G1.
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