AL-BA: Petistas se reúnem nesta quarta para discutir presidência; Líder do partido fala em ‘dívidas’
Líder do governo conversa com Marcelo Nilo
A semana começou agitada, nesta terça-feira (6), na Assembleia
Legislativa da Bahia (AL-BA) para dois deputados que poderão disputar o
comando da Casa. Durante toda a sessão plenária desta terça, o atual
presidente, Marcelo Nilo (PDT), e o deputado petista Rosemberg Pinto
realizaram uma peregrinação por todo o plenário e conversaram bastante
com colegas parlamentares, líderes partidários e de bancada. O assunto: a
indicação de quem sentará na cadeira de presidente do Legislativo
baiano nos próximos dois anos. Apesar de ter o "aval” do governador
Jaques Wagner (PT) para tentar disputar o quarto mandato consecutivo,
Marcelo Nilo deverá enfrentar uma forte resistência dos petistas, que se
reúnem nesta quarta (7) para dar início às discussões sobre o
assunto. “Começaremos a discutir a sucessão da Assembleia Legislativa.
Talvez ainda não de forma decisiva. (...) Eu entendo que o rodízio é
sempre bom para a democracia, em todos os aspectos. O Partido dos
Trabalhadores tem legitimidade por ser o maior partido da Casa. Mais
ainda por ser o partido do governador. E nesses últimos três mandatos,
sobre o comando do governo Jaques Wagner no Executivo, o PT não assumiu
nenhum. Então, tem legitimidade para tal”, defendeu o líder do PT,
deputado Yulo Oiticica, em entrevista ao Bahia Notícias.
O petista ainda falou em ‘dívidas’ atuais que precisarão ter a garantia de que serão quitadas. “Não
dá mais para conceder o debate da presidência da Assembleia sem uma
discussão externa. O Poder Legislativo tem que fazer interlocução com a
sociedade baiana. Segundo, o debate interno passa por apresentação de
projetos. Então, os candidatos deverão colocar internamente para os
deputados o que se propõe a fazer ao assumir a presidência da Casa. E aí
você tem algumas dívidas que terão que ser colocadas em debate. Temos,
por exemplo, um regimento da idade da pedra. E atualizar esse regimento
não é exigência de partido A, B ou C, mas uma exigência da musculatura
da democracia baiana em curso. Portanto, é uma exigência de todos”,
disse.
Fonte Bahia nticias
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente esta matéria.