Servidores de Barra do Rocha pedem socorro à justiça


Servidores do município de Barra do Rocha, realizam uma manifestação na manhã desta terça-feira 30,  na busca por uma intervenção da justiça com relação aos atrasos no pagamento de salários pelo prefeito Jônatas Ventura. O grupo fez uma concentração no Fórum Pedro Calmom, se deslocou para o Ministério Público e depois seguiu para a frente da prefeitura municipal barrochense onde pretende encerrar o movimento.
Segundo o presidente da APLB Maxuel Mendes Morais, o prefeito Jônatas não tem cumprido decisões judiciais e desde 2009 vem atormentando a vida de inúmeros servidores municipais: “Estamos aqui representando a categoria dos professores, dos funcionários públicos, garis, o pessoal da limpeza e da administração, em fim, todos aqueles que estão com seus salários atrasados. Desde 2009 que estamos na luta para o prefeito pagar os salários dos servidores e por isso estamos pedindo a justiça que nos ajude nessa causa justa, pois temos diversas famílias passando necessidades”, disse Maxuel.

De acordo com a APLB, o Fundeb repassou quase R$3 milhões para a educação do município e até hoje nada foi feito para regularizar a atual situação

que fica cada vez mais grave.  ”Temos professores com água e luz cortadas, muitos devendo no comércio e o prefeito insiste em não resolver o problema. Todos nós precisamos pagar nossas contas, só este mês o Fundeb repassou mais de R$300 mil reais e o prefeito não pagou nenhum funcionário da educação. Queremos saber pra onde foi esse dinheiro?”, questiona Maxuel.
O prefeito Jônatas Ventura busca justificar o fato, a retenções do INSS, mas nenhum dos professores entrevistados acreditam nessa hipótese. Durante a manifestação em Ipiaú, na frente do Fórum Pedro Calmom, Comarca da vizinha Barra do Rocha, o Juíz de Direito Dr. César Nunes recebeu a comissão da APLB e servidores e foi sensível a causa.
Dr. César Nunes disse que a manifestação dos servidores é justa e o que ele puder fazer para contribuir com a causa, fará. Nunes ainda aconselhou que o grupo se dirigisse a promotoria pública afim de solicitar informações do promotor sobre o andamento dos processos e pediu que os representantes dos grupos que estão sendo prejudicados que documente tudo que possa contribuir com os processos em andamento para que a justiça possa atender as necessidades com maior brevidade. (Redação do Informe)

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