Nova configuração da Câmara, em tese, dá maioria a Pelegrino; Neto precisaria garantir apoios de PMDB e PRB


Nova configuração da Câmara, em tese, dá maioria a Pelegrino; Neto precisaria garantir apoios de PMDB e PRB
Fotos: Maiana Marques / Bahia Notícias
Independentemente do resultado a ser proclamado nas urnas no próximo dia 28, a nova configuração da Câmara Municipal de Salvador mostra que, pela formação das chapas, o prefeiturável Nelson Pelegrino (PT) teria maioria entre os vereadores e, portanto, uma governabilidade mais tranquila. Os partidos que, em tese, apoiaram a candidatura petista conquistaram nada menos que 20 das 43 cadeiras disponíveis: PT (7); PSD (2); PP (2); PCdoB (2); PSB (2); PR (1); PMN (1); PDT (1) e PRP (1). A coligação de ACM Neto (DEM), por sua vez, obteve 14 vagas: PTN (6); DEM (3); PSDB (2); PV (2) e PPS (1). Para não ter uma oposição preponderante em sua gestão seria indispensável ao democrata conquistar a adesão total das siglas que ainda não definiram com quem seguirá no segundo turno. Ao todo, são oito representantes em jogo: PMDB (2); PSC (2); PRB (2) e PSL (2). Na prática, no entanto, o cálculo atual está empatado em 17 a 17, pois Palhinha (PP), Alemão (PRP) e José Trindade (PR), apesar de as suas agremiações estarem com Pelegrino, declararam enlace com Neto, que contaria ainda com Alberto Braga, do PSC, um dos partidos que não se posicionaram oficialmente ao fim do primeiro turno. A questão é que, ao ser iniciado o próximo mandato, em troca de “aprovar os projetos que beneficiam a cidade” – leia-se escambo de favores e cargos – boa parte das legendas opta por adotar a ideologia vira-folha. Disciplina ao conteúdo programático mesmo promete o PSOL, que se manterá neutro no processo eleitoral e o seu membro na Casa, Hilton Coelho, já avisou que não penderá nem para um lado nem para o outro nos debates legislativos.

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