Projeto de reajuste dos professores só será votado após eleições, admite líder do governo
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
O
projeto que reajusta o salário dos professores da rede estadual ficou
fora da pauta da Assembleia Legislativa da Bahia, já que ainda não foi
enviado pelo Executivo à Casa. A previsão inicial,
feita pelo presidente da Casa, era de que a urgência da matéria fosse
votada no último dia 14 de agosto e a proposta uma semana depois.
A votação, no entanto, deve ficar mesmo para depois do pleito
municipal, a julgar pelas declarações do líder governista, deputado Zé
Neto (PT). “Você mandaria o projeto agora?”, questionou o parlamentar,
ao ser perguntado se a proposta seria apreciada somente após o dia 7 de
outubro. "Eu mesmo defendo que se evite discutir isso
agora. Mas não vamos recuar, os professores podem ficar tranquilos",
disse ao BN. Quando foi mais uma vez indagado sobre a
probabilidade de a matéria ser apreciada na AL-BA somente após a eleição
de outubro, o líder governista admitiu que "a tendência é essa". A
hipótese já era propagada pela oposição, devido a um possível prejuízo
na campanha para prefeitos e vereadores. “Como o governador sabe que
haverá desgaste, só vai mandar depois das eleições. O projeto não
interessa aos professores”, afirmou o deputado Paulo Azi (DEM), líder do
bloco da minoria. Sobre a última proposta apresentada por Jaques Wagner – de antecipar para novembro deste ano e abril de 2013 um ganho de salário, na forma de promoção, entre 22% e 26% – o democrata afirmou: “Isso não é ganho real. É progressão. Esse
projeto vai anular um que aprovamos aqui no ano passado, que concedeu
ganho real de 3% em 2013 e 4% em 2014”, completou Azi.
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