'O governo não deve absolutamente nada aos professores', diz Osvaldo Barreto
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
O professor Rui Oliveira, coordenador do Sindicato dos
Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), afirmou, em
entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, da Rede Tudo FM, que as
paralisações correntes na educação no país têm sido longas. Ele comparou
as greves em vários estados, governados por diferentes partidos, a
exemplo de Ceará, Piauí e Santa Catarina, que também duraram mais de 40
dias. “Em geral, são greves longas”, generalizou. Em contraponto, o
secretário de Educação, Osvaldo Barreto, entrevistado em seguida no
mesmo programa, contestou o argumento. “Achar isso normal é um absurdo.
Fazer uma greve nesse pressuposto de que ela é longeva... O governo já
paga um dos sete melhores salários do Brasil, já paga o piso nacional
dos professores e oferece um reajuste que chega até 26%, no período de
um ano e quatro meses”, justificou. Rui Oliveira também reiterou que o
motivo da paralisação é o acordo assinado com o governo em 2011, que
concederia 22,22% de aumento para os professores que ganham abaixo do
piso. Para o titular da Educação, essa é uma “falácia”. “Em um processo
de negociação, no ano de 2011, fechamos um acordo em que o reajuste
seria de 6,5 %”, afirma. Barreto garante que a Lei 12374 regula o acordo
com os professores da Bahia até 2014. “O governo não deve absolutamente
nada aos professores”, opinou. O secretário também declarou que o
Estado não irá depositar os salários referentes ao mês de maio, mesmo
com a decisão judicial que determina o pagamento. “Não vamos pagar, até
porque recorremos. Temos uma liminar dada pela Justiça que reconhece a
greve ilegal, apesar de ter mandado pagar os salários”, ponderou.
Fonte Bahia noticias
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