Mineração vai gerar mais de 4 mil empregos na Bahia
Nos próximos cinco anos, a indústria da
mineração vai investir R$ 141 bilhões no Brasil. Com projetos em
andamento para a produção de minério de ferro, cromita, vanádio, cobre e
ouro, a Bahia será o destino de R$ 12,7 bilhões, de acordo com dados do
Instituto Brasileiro da Mineração (Ibram), o que dá ao Estado uma
participação de 9% no volume total previsto. Os investimentos devem
gerar mais de 4,3 mil novos empregos durante as fases de operação das
minas que devem entrar em atividade no Estado.
A atividade emprega mais de 165 mil
trabalhadores nas minas espalhadas pelo Brasil. De acordo com um cálculo
da Secretaria Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral
do Ministério das Minas e Energia (MME), cada emprego gera outros 13
diretos em diversas etapas da cadeia de transformação, como na operação
logística e na indústria de transformação. O potencial da indústria
brasileira de mineração e os entraves da atividade serão temas tratados
no 2º Congresso Internacional de Direito Minerário, que será aberto
nesta quarta, às 16h, no Hotel Pestana.
O desempenho baiano na atividade pode
ser atribuído ao longo e continuado investimento na pesquisa geológica
do subsolo, somada à decisão de oferecer à iniciativa privada áreas com
potencial que o poder público não teria condições de aprofundar a
pesquisa. De acordo com dados da Secretaria da Indústria, Comércio e
Mineração (Sicm), a Bahia tem atualmente 15 mil áreas sendo pesquisadas.
Destas, 1,2 mil estão diretamente com a Companhia Baiana de Pesquisa
Mineral (CBPM), empresa pública estadual.
Segundo o secretário James Correia,
recentemente houve uma grande descoberta de potássio, matéria-prima para
a produção de fertilizantes, na região do Recôncavo.
(A tarde)
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