Justiça determina que governo pague salários cortados dos professores da rede estadual
Em uma assembleia realizada na manhã desta
terça-feira (29), os professores da rede estadual decidiram pela
continuidade da greve, que já dura 49 dias. De acordo com o diretor de
imprensa do Sindicato dos Professores Estaduais, Nidaldino Felix, a
categoria ainda conseguiu uma liminar da Justiça que determina o
pagamento imediato dos salários do mês de abril e maio. O governo do
Estado terá 10 dias para recorrer da decisão.
Está marcada para esta quinta-feira (31) uma
caminhada dos professores da rede estadual do bairro da Ondina até o
Farol da Barra. Ainda de acordo com Nidaldino Felix, a categoria deve
receber no aeroporto de Salvador o governador Jaques Wagner, neste
domingo (3).
Outra assembleia para discutir os rumos do movimento
está marcada para a próxima terça-feira (5), em frente à Secretaria da
Educação.
49 dias de greve
A categoria exige que o governo pague aos professores da rede estadual o reajuste de 22,22% previsto em acordo assinado ano passado. Entretanto, o Executivo concedeu o aumento sugerido apenas para um quadro especial – que reúne os professores do chamado magistério. Os demais recebem 6,5%, igual a todos os servidores do estado.
A categoria exige que o governo pague aos professores da rede estadual o reajuste de 22,22% previsto em acordo assinado ano passado. Entretanto, o Executivo concedeu o aumento sugerido apenas para um quadro especial – que reúne os professores do chamado magistério. Os demais recebem 6,5%, igual a todos os servidores do estado.
Mais de 1 milhão de estudantes estão sem aula em
toda a Bahia, e a Secretaria de Educação estima que as escolas da rede
estadual estão funcionando normalmente em 230 municípios baianos.
Rede Particular
A partir desta terça (29), não serão só os alunos da rede estadual que enfrentarão os problemas para o ano letivo com greves. O presidente do Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-BA), Allysson Mustafá, disse que, após mais uma rodada de negociação, os professores da rede particular decidiram paralisar as atividades a partir de hoje.
Rede Particular
A partir desta terça (29), não serão só os alunos da rede estadual que enfrentarão os problemas para o ano letivo com greves. O presidente do Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-BA), Allysson Mustafá, disse que, após mais uma rodada de negociação, os professores da rede particular decidiram paralisar as atividades a partir de hoje.
“Não houve avanço. O sindicato patronal manteve a
proposta deles, mas a greve já está decretada”, destacou Mustafá, após
audiência com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino (Sinepe-BA), no
Itaigara. A categoria reivindica reposição salarial de 4,88% pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais ganho real de 10%.
“Essa seria a proposta ideal, mas os empresários só
querem dar aumento de 5%. É muito baixo. Praticamente, não há ganho
real”, emendou Mustafá. Hoje, às 8h, está prevista assembleia no Teatro
Jorge Amado, na Pituba.
Segundo o sindicato dos professores, serão
apresentado os resultados das negociações de ontem e serão definidos os
rumos do movimento. “Temos uma estimativa de 20 escolas que pararam.
Oficina, Anchieta, Mendel, Módulo, Portinari, Isba e Marista, entre
outras”, finalizou Mustafá.
Fonte correio da Bahia
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