Colombiano: Secretário não descarta novas prisões e confirma buscas nas casas de diretores do sindicato


Colombiano: Secretário não descarta novas prisões e confirma buscas nas casas de diretores do sindicato
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
O titular da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Maurício Barbosa, confirmou que pelo menos dois dos 14 mandados de busca e apreensão expedidos nesta quinta-feira (17), como parte das investigações sobre a morte do sindicalista Paulo Colombiano e sua companheira Catarina Galindo, foram cumpridos pela Polícia Civil nas casas de diretores do Sindicato dos Rodoviários. O presidente da entidade, Manoel Machado, e o diretor financeiro, Hélio Ferreira, tiveram as residências “visitadas” por agentes à procura de documentos e provas. “Temos algumas pessoas do sindicato que foram alvo de busca de documentos e temos um inquérito policial aberto exclusivamente para apurar possíveis desvios de recursos no sindicato, como pagamento de empréstimos, prestação de serviços não comprovados e até uma possível lavagem de dinheiro na aplicação de compra de gado e terrenos. [...] A busca serve exatamente para a formação de um conjunto probatório e, no final dessa investigação, nós teremos condições de dizer se houve de fato desvios e quem se aproveitou disso”, afirmou o titular, nesta sexta-feira (18), em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5. Apesar de ter dito que as mortes de Colombiano e Galindo estão praticamente elucidadas, com a prisão do proprietário da Mastermed, Claudomiro César Ferreira Santana, apontado como mandante do assassinato, o secretário não descarta a possibilidade de novas prisões. “Para nós, a participação do dono da Mastermed está devidamente comprovada. [...] Agora nós vamos aprofundar a investigação para saber se alguém do sindicato estava em conluio, participando das mortes. As investigações vão continuar”, sentenciou. Pelo menos até o momento, o inquérito não aponta a participação de parlamentares no duplo homicídio, mas o titular da SSP assegura que as apurações continuarão, independentemente de “questões partidárias ou políticas”, e que a palavra de ordem do governador Jaques Wagner foi “investigar doa a quem doer”.
Fonte Bahia noticias.

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