Morre motociclista vítima de acidente com animal na BA-650, entre Ipiaú e Ibirataia
Cantora Ana Paula Vieira e vereador Marcelo Stocco morrem em acidente
O casal estava no mesmo veículo quando colidiu contra uma carreta baú no km 467 da rodovia federal
A cantora Ana Paula Vieira, de 27 anos, e o vereador Marcelo Stocco, de 32 anos, morreram em um grave acidente de carro em Rondônia, na BR-364 no domingo (12). O casal estava no mesmo veículo quando colidiu contra uma carreta baú no km 467 da rodovia federal.Ana Paula havia feito seu último show horas antes no Boteco do Bodega, em Cacoal, Rondônia, na noite de sábado (11).
A equipe do espaço falou sobre tragédia no Instagram. "Não imaginávamos que a sua última apresentação seria em nossa casa. Uma mulher incrível e superespecial e que sempre estará em nossas memórias. Descanse em paz!".
Segundo informações do 4º Grupamento de Bombeiro Militar da cidade, o acidente ocorreu por volta das 18h e não há registro de outras vítimas. As causas da colisão ainda estão sendo investigadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Ana Paula Vieira era conhecida por sua voz encantadora e presença nas redes sociais. A cantora também era bastante ativa na comunidade local, participando de diversos eventos e projetos sociais.
Marcelo Stocco era vereador de Pimenta Bueno desde 2021. Durante seu mandato, se destacou por sua atuação em áreas como educação, saúde e desenvolvimento social. O vereador era considerado um político jovem e promissor, com grande potencial para contribuir ainda mais com a cidade.
A morte do casal gerou grande comoção na comunidade de Pimenta Bueno e em todo o estado de Rondônia. Diversas autoridades políticas e sociais se manifestaram em suas redes sociais, lamentando a perda e prestando condolências à família e amigos das vítimas.
A prefeitura de Pimenta Bueno também lamentou publicamente a morte do casal.
"Nota de pesar.
A Prefeitura de Pimenta Bueno manifesta o seu mais profundo pesar pelo falecimento de Marcelo Augusto Stocco e Ana Paula Vieira Correa. Marcelo Stocco era vereador de Pimenta Bueno e durante seu mandato, se destacou por liderar diversas iniciativas em prol da população e do município, deixando uma marca significativa na comunidade de Pimenta Bueno".
"Ana Paula era conhecida por sua voz encantadora e sua presença nas redes sociais. Como cantora, ela tocava os corações de todos com sua música. A Prefeitura de Pimenta Bueno agradece todos os momentos vividos junto a essas grandes pessoas e excelentes profissionais, que muito contribuíram com o progresso da nossa cidade. O seu legado permanecerá vivo para sempre em nossos corações. Neste momento de profunda dor e pesar, a administração municipal externa aos familiares e amigos as mais sinceras condolências. A partida deles deixa um legado de carinho e amizade que será lembrado sempre", ainda dizia a publicação
Adailton Furia, prefeito de Cacoal, também em Rondônia, lamentou a morte."Hoje perdemos um grande amigo jovem e sonhador vereador de Pimenta Bueno Marcelo Stocco, registro feito durante essa noite de sábado (11). No acidente faleceu a namorada do Marcelo, a cantora Ana Paula Vieira Correa. Que Deus conforte o coração dos familiares nesse momento doloroso", disse em seu Instagram.
Velório e sepultamento:
O velório de Ana Paula Vieira será realizado na madrugada desta segunda-feira (13) na Igreja Adventista do Sétimo Dia no bairro Nova Brasília. O sepultamento está marcado para as 10h30 no Cemitério Municipal de Ji-Paraná.
As informações sobre o funeral de Marcelo Stocco ainda não foram divulgadas.
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Morador de Ipiaú morre atropelado por motocicleta na BR-330; ocupantes do veículo ficaram feridos
A vítima fatal foi identificada como
Vagner Santos Cruz, de 30 anos, morador do Bairro Santa Rita, em Ipiaú.
Conforme as informações, ele caminhava no acostamento da rodovia com a
esposa quando foi atropelado pelo veículo ocupado por dois jovens
moradores da Vila Temão. Vagner não resistiu aos graves ferimentos e
faleceu no local. A reportagem do GIRO está em busca de mais detalhes do
caso. *Matéria em atualização Por Giro Ipiaú
Paulo Cesar Pereio, ícone do cinema brasileiro, morre aos 83 anos
Paulo Cesar Pereio e o cinema
Nascido em Alegrete, no Rio Grande do Sul, em 1940, ele ficou conhecido por seu trabalho como ator, que desempenhou desde a juventude, tendo trabalhado em diversos papéis no cinema, televisão e teatro.
Versátil, viveu o protagonista de um drama político em O Bravo Guerreiro (1968), o caminhoneiro Tião Brasil Grande, em Iracema, Uma Transa Amazônica (1975), e contracenou com Sônia Braga em Eu Te Amo (1980), longa de Arnaldo Jabor, com quem trabalhou diversas vezes ao longo dos anos. “Ao me eleger para protagonizar o filme com Sônia, Jabor mostrou que me ama”, dizia, à época.
Entre seus trabalhos, ainda há filmes como Bang Bang (1970), As Aventuras Formosas de um Padeiro (1975), A Lira do Delírio (1977), Chuvas de Verão (1978), Noite (1985), Harmada (2003) Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1974), Rio Babilônia (1983), Dias Melhores Virão (1989), Nossa Vida Não Cabe Num Opala (2008).
Ao longo da carreira, recebeu diversas indicações e prêmios no Festival de Cinema de Gramado, tendo sido o principal homenageado da edição de 2010, quando levou um Troféu Oscarito.
Paulo Cesar Pereio na TV
Na TV, esteve no elenco de novelas como Gabriela (1975), Roque Santeiro (1985), Anos Dourados (1986) O Salvador da Pátria (1989), A Viagem (1994), Duas Caras (2007), e séries como Anos Dourados (1986), Presença de Anita (2001) e Amazônia, de Galvez a Chico Mendes (2007). Um de seus trabalhos mais recentes se deu na novela Jesus (2018), na Record TV.
Em entrevista ao documentário Tá Rindo De Quê? (2019), sobre o humor nos tempos da ditadura, Pereio comentava: “A obra de arte que não corrompe não me interessa. Eu acho que a primeira função da arte é a corrupção.”
“Tem que corromper. Eu sou um corrupto ativo, não sou passivo. Corromper os outros é o que eu mais quero na vida. E digo isso como artista, e representante da arte mais saudável. A melhor [arte] que existe é a que corrompe”, explicava.
Paulo Cesar Pereio foi casado e teve filhos
Pereio foi casado com as atrizes Neila Tavares, durante a década de 1970, e Cissa Guimarães, com quem permaneceu até o ano de 1990. Com a primeira, teve uma filha, Lara. No relacionamento seguinte, teve Tomás e João Velho (também ator). Ele ainda se casaria com Suzana César de Andrade posteriormente, tendo seu quarto filho, Gabriel.
Quem era Amália Barros, deputada amiga de Michelle Bolsonaro, que morreu aos 39 anos
A parlamentar, que também atuava como vice-presidente do PL Mulher, era amiga e uma das aliadas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), Amália se dedicou à aprovação da Lei. 14.126/2021, que classificou a visão monocular como deficiência sensorial. Em 2021, ela também fundou o Instituto Amália Barros, renomeado mais tarde como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular, que fornece próteses oculares e assistência social aos monoculares.
No ano passado, Amália ficou conhecida nacionalmente após Michelle pedir para que ela retirasse sua prótese ocular antes de discursar durante evento do PL Mulher em João Pessoa (Paraíba). Após a parlamentar retirar a prótese, a ex-primeira-dama guardou o objeto no bolso.
“Ela vai contar agora pra vocês o porquê de ela ser uma mulher que faz acontecer. Mas eu quero você sem prótese. Eu amo vê-la sem prótese, gente. Eu sei que o seu trabalho é esse, amiga. Deixa eu segurar seu olho”, disse Michelle à época.
A ex-primeira-dama foi criticada nas redes sociais pelo episódio, porém a própria Amália saiu em sua defesa na época, afirmando que não se sentiu constrangida com o pedido. “A minha relação com a Michelle é uma relação de amizade, de intimidade. Tirar a minha prótese nunca vai me constranger”, afirmou.
Amália nasceu em 22 de março de 1985, em Mogi Mirim, a 170 quilômetros da capital paulista. Filha de Maria Helena e Albino, Amália era a caçula da família, com apenas um irmão seis anos mais velho, o João Manoel. Em seu livro, Se Enxerga (2021), a deputada conta que durante a infância e adolescência foi “uma menina que as pessoas chamam de mimada”.
“Estudei nos melhores colégios da minha região, tinha as roupas da moda, aos 18 anos ganhei um carro, viajei para fora do país algumas vezes. Tudo ia muito bem e eu tinha uma vida sem grandes problemas ou frustrações. Era feliz, era! mas não era completa”, relatou no capítulo de introdução da obra.
O livro segue com Amália narrando o diagnóstico de uveíte, que a levou a perder a visão do olho esquerdo, o deslocamento de retina, que a levou à mesa de cirurgia uma dezena de vezes, o quadro de hepatite medicamentosa, que surgiu por conta do tratamento médico, um relacionamento abusivo, entre outros percalços.
Amália usou seu drama de vida como fio condutor de uma obra que, ao longo de 42 capítulos, busca ajudar o leitor em seu próprio desenvolvimento pessoal. “Hoje, sem um rim, sem um olho, mesmo cheia de ‘peças faltando’ em meu corpo, sou uma pessoa completa”, escreveu.
Na Câmara dos Deputados, a parlamentar é autora de um projeto de lei complementar, oito propostas de emenda à Constituição e 14 projetos de lei. Dois de seus projetos foram aprovados no ano passado e estão aguardando avaliação no Senado. Um trata da oferta de profissionais especializados para alunos com deficiências nas escolas, enquanto o outro estabelece o dia 23 de abril como o Dia Nacional de Conscientização da Fibrodisplasia Ossificante Progressiva (FOP).
Jovem morre após grave acidente em Ibirapitanga; carro se chocou contra poste de energia elétrica
Uma jovem identificada como Carol Nascimento morreu num trágico acidente na BA-652 na madrugada deste sábado, 11, a cerca de 2km da cidade de Ibirapitanga, no sul da Bahia. A jovem estava num veículo gol que praticamente partiu ao meio após atingir um poste que fica às margens da rodovia. O condutor do veículo, conforme apurou o Ubatã Notícias, teria perdido o controle da direção ao passar numa curva.
Tragédia em RS: Sobe para 107 o número de mortos
O número de mortos pode aumentar nos próximos dias, pois há um total de 136 desaparecidos, além de 374 feridos. Há uma morte óbitos em investigação para determinar se, de fato, teve relação com os temporais.
Há ao menos 400 mil pontos sem energia e 500 mil sem água no Rio Grande do Sul em decorrências das fortes chuvas que atingiram a região ao longo da última semana.
A Defesa Civil informa, também, que há 67.542 desabrigados, instalados em alojamentos cedidos pelo poder público, e 163.786 desalojados.
As aulas foram suspensas nas 2.338 escolas da rede estadual e mais de 327 mil alunos foram impactados. Até esta quarta (9), eram 941 escolas afetadas, 421 danificadas e 71 servindo de abrigo.
A tragédia tem sido comparada ao furacão Katrina, que em 2005 destruiu a região metropolitana de Nova Orleans, na Lousiana (EUA), atingiu outros quatro estados norte-americanos e causou mais de mil mortes.
Profissionais de saúde apontam semelhanças entre as duas tragédias, como falta de prevenção de desastres naturais e inexistência de uma coordenação centralizada de decisões. Colapso nos hospitais, dificuldade de equipes de saúde chegarem aos locais de trabalho e desabastecimento de medicamentos e outros insumos são outras semelhanças apontadas.
SITUAÇÃO NO RS APÓS AS CHUVAS
107 mortes
136 desaparecidos
374 feridos
67.542 desabrigados (quem teve a casa destruída e precisa de abrigo do poder público)
164.583 desalojados (quem teve que deixar sua casa, temporária ou
definitivamente, e não precisa necessariamente de um abrigo público
–pode ter ido para casa de parentes, por exemplo)
1.476.170 pessoas afetadas no estado
O nível da água do lago Guaíba, que inundou a capital Porto Alegre, caiu
10 centímetros nas 24 horas entre a manhã de quarta (8) e de
quinta-feira (9). Às 6h desta quinta, segundo informações da ANA
(Agência Nacional de Águas), a altura estava em 5,04 metros.
Esse é o menor nível desde o último sábado (4) mas, ao mesmo tempo, segue acima do limite. Ruas e avenidas da capital gaúcha continuam alagadas na manhã desta quinta.
Ao mesmo tempo, o governo gaúcho alertou na segunda-feira para o risco de enchentes nos municípios localizados às margens da Lagoa dos Patos. A água que bloqueia ruas da região metropolitana desce pela lagoa em direção ao mar, o que pode acontecer rapidamente ou de forma mais lenta, dependendo da direção do vento.
A volta da chuva e de ventos fortes à região de Porto Alegre nesta quarta-feira (8) fez a prefeitura paralisar o resgate das vítimas das enchentes históricas. A previsão, segundo o Inmet, é que a temperatura caia no Rio Grande do Sul nesta semana.
Irmão de vereadora na Bahia é morto com golpes de faca, martelo e picareta
A esposa de Crispim também foi ferida no ataque, mas foi socorrida a tempo e já recebeu alta do hospital. O incidente ocorreu logo após o casal retornar para casa por volta das 17h, quando o suspeito, um vizinho de 26 anos, invadiu a residência pulando o muro de sua própria casa, que fica ao lado da casa das vítimas.
Após o crime, o suspeito tentou se esconder, mas foi encontrado em uma casa vizinha, sobre um tanque de água. As armas utilizadas no assassinato foram apreendidas e encaminhadas para perícia. O suspeito está sob custódia na Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, aguardando audiência de custódia após passar por exames de corpo de delito.
Eremita Mota expressou seu pesar pela perda do irmão e clamou por justiça em nota oficial. “Com muita tristeza no coração, venho compartilhar uma notícia bastante dolorosa. Meu amado irmão, Crispim Mota, partiu no final da tarde desta terça-feira (23), deixando um vazio imenso em nossos corações”, afirmou.
Ex-deputado e ex-prefeito de Teixeira de Freitas Temóteo Brito morre aos 82 anos
Segundo a nota da prefeitura, Temóteo foi o primeiro prefeito de Teixeira de Freitas, em 1985, quando a cidade foi emancipada, ocupando o cargo novamente em 1992 e em 2017. Também foi deputado estadual da Bahia por dois mandatos. “Neste momento de dor e saudade, a administração municipal oferta solidariedade aos familiares e amigos pela grande perda”, diz.
Carro ocupado por 6 jovens de Ipiaú capota na BR-330; um morre e cinco ficam feridos
Morre pai de Janja e Lula divulga nota de pesar
Em nota de pesar publicada no site oficial do governo, o presidente Lula comunicou a morte do sogro.
“Em respeito a seu Clovis, a Janja e à família, peço que respeitem a privacidade deste momento”, diz o comunicado.
O presidente seguiu com a agenda desta quinta-feira (11) normalmente. Na manhã de hoje, ele se reuniu com ministros e representantes da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) para as negociações salariais da categoria, e na tarde de hoje, esteve em Ceilândia, região administrativa de Brasília.
Morre Ziraldo, criador de ‘O Menino Maluquinho’, aos 91 anos
Roberto Godoy, maior repórter especialista em assuntos de Defesa, morre aos 75 anos, em Campinas
O jornalista Roberto Godoy |
Por anos, no trajeto diário para o trabalho, ao volante, entre Campinas, onde morava, e São Paulo (e vice-versa), dispensava a tag de cobrança automática do pedágio pelo simples prazer de parar na cabine e bater papo com o solitário cobrador em serviço. Sabia o nome de vários deles e contava suas histórias.
O maior especialista em assuntos de Defesa da imprensa brasileira morreu nesta sexta-feira, 29 de março, aos 75 anos, em Campinas. Godoy tratava um câncer e, nos últimos meses, lutou contra a doença com apoio da família e sem perder a coragem, a lucidez, o bom humor e o otimismo. Marcas que sempre o acompanharam.
Godoy foi um dos mais premiados jornalistas de sua geração. Nasceu em Campinas em 18 de janeiro de 1949 e começou a trabalhar cedo no Correio Popular, jornal da família na cidade, do qual seus pais eram sócios minoritários. Começou a acumular prêmios desde muito jovem. Ganhou em sequência três prêmios jornalísticos do Centro das Indústrias (Ciesp Campinas). No final desse mesmo ano vence o principal prêmio do jornalismo brasileiro, o Esso, com a reportagem “Nasce o primeiro computador da América Latina”, publicada no Correio e no Estadão. Era o tempo da censura de imprensa decretada pelo AI-5 anos antes e na entrega do prêmio afirmaria: “A liberdade de imprensa é, ainda, o maior dos prêmios que o jornalista pode ganhar”.
Foi contratado pelo Estadão como chefe da Sucursal de Campinas. Numa época em que assinatura do autor de um texto era rara, o nome Roberto Godoy aparecia com frequência em várias páginas do jornal, com reportagens de destaque. Muitas tratavam de avanços tecnológicos em diversas áreas: medicina, agricultura, energia, comunicação. “Esalq vai usar energia nuclear no agro”; “Laser, revolução na comunicação”; “ITA faz coração artificial”; “Unicamp terá centro de engenharia genética”; “Geisel vê o Xingu da Embraer”; “Vai nascer o primeiro brasileiro de proveta”, que lhe daria importante prêmio. Pelas manchetes é possível perceber o faro de Godoy para encontrar notícias verdadeiramente importantes. Mas não descuidava de contar histórias de sua região, que começava a crescer alucinadamente na década de 70. Muitas reportagens tratavam desta expansão, mas outras contavam histórias do interior ainda rural, como na premiada série intitulada “A Região Bragantina Estagnada”. Seu texto claro, bem construído e cheio de informações convidava à leitura.
Mas foi no final da década de 70 que, para além de um repórter brilhante e premiado, começaria a carreira de um dos maiores repórteres de segurança, armas e guerras do Brasil e do mundo. Numa entrevista para a Revista Imprensa de junho de 2012, Godoy contou que esta história começou graças ao então editor-chefe do jornal, Miguel Jorge (que anos mais tarde seria executivo da indústria automobilística e ministro de Lula). Seu chefe pediu para ele dar uma fuçada na indústria de segurança brasileira, escondida debaixo das burocracias e censuras militares. Descobriu que a área era cheia de notícias e um trabalho de muita competência lhe abriu as portas para chefes militares, executivos da indústria de armas e aviões. Tornou-se a referência de informação destes setores. “Não basta ser competente, tem de ter sorte”, disse à revista, lembrando a missão dada por Miguel Jorge, que lhe abriu ainda mais portas para um futuro brilhante no jornalismo. “Ao contrário do que se imagina, eu não tenho coleção de maquetes, de blindados, nada disso. Nunca tive. O assunto nunca foi meu hobby, mas é fascinante”.
“Sua importância ao tratar de nossa agenda militar nos fez, ainda mais, reconhecidos. Assim, seu papel foi fundamental nesta vertente do jornalismo, onde cada notícia veiculada era fundamental para esclarecer o real papel de nossas Forças”, disse o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, nesta sexta-feira, 29, ao saber da morte. “Perdemos um grande profissional e um correto cidadão. Perdi uma referência de nossa imprensa especializada”.
O comandante do Exército, general Tomás Paiva, lamentou a morte do jornalista. “Destacado conhecedor de temas militares, contribuiu sobremaneira para a divulgação do trabalho do Exército Brasileiro, assim como com a Defesa de nosso País, em debates, matérias e coberturas”, afirmou.
Na década de 80, Godoy espalhou notícias sobre a crescente indústria de armas, da Embraer, do setor de tecnologia e da Esalq/Embrapa no agro. Eram dele os maiores furos (nome que no jargão jornalístico significa a notícia em primeira mão) nestas áreas.
Na década de 90, deixa o Grupo Estado para voltar a dirigir o Correio Popular de Campinas. Torna a colaborar com o Estadão em 1999 e em 2000 estava de volta ao corpo da redação do jornal da Capital. Voltava para praticar o ofício que fez questão de espalhar, seja como repórter e chefe no Correio Popular, chefe da Sucursal de Campinas e editor na Agência Estado e, mais tarde, como um repórter especial de várias áreas do Estadão. Participou das coberturas, de modo remoto, de todas as guerras pelo mundo a partir dos anos 80: revoluções na América Central, Guerra das Malvinas, Guerra no Golfo, conflitos no Oriente Médio, na antiga União Soviética, etc. O último texto dele para o Estadão foi uma análise da ameaça do ditador Nicolás Maduro de entrar em guerra com a Guiana pelo vale do Essequibo.
Sempre procurou se atualizar sobre os assuntos que escrevia e tinha muito boas fontes. Uma delas lhe disse em meados de 2007 que em breve o barril de petróleo estaria custando US$ 100 dólares, cerca de 4 vezes mais que o preço na época. No dia seguinte, Ruy Mesquita, o diretor de Opinião do Estadão, chamou em sua sala o editor da matéria e passou-lhe uma carraspana por ter publicada a entrevista. Jamais o preço do petróleo chegaria naquele preço, argumentava, para que publicar tal informação. Em janeiro de 2008 o preço do barril do petróleo superou pela primeira vez na história os US$ 100. Mesquita chamou à sua sala Godoy e o editor. Fez um discretíssimo elogio ao repórter e um pedido de desculpas quase inaudível ao editor. Era um feito, que fez ambos comemorar assim que saíram da sala da direção do Estadão.
Quando os jornais tiveram de se adaptar à era digital, Godoy não se intimidou com a necessidade de buscar outros meios de divulgar informações. Foi um dos primeiros astros da TV Estadão. Não só levando no novo canal do tradicional jornal suas informações sobre defesa, armas e guerras, mas comandando programas de entrevistas em diversos assuntos. Também atuou em vários programas da Rádio Eldorado, do Grupo Estado. Entre eles, o “Conexão” e o “De Olho no Mundo”. Atualmente, fazia uma participação semanal, no “Estado de Alerta com Roberto Godoy”, que estreou em outubro de 2021.
A última edição do comentário na Eldorado foi um dia antes de sua morte. Em conversa com o âncora Haissen Abaki, falou sobre o interesse do ditador venezuelano Nicolás Maduro pelo Essequibo, na Guiana, e o lançamento do submarino Tonelero (S-24) feito pelos presidentes Lula e Emanuel Macron.
Ele sempre foi, e em tempo integral, repórter. Do tipo que trabalhava diariamente de camisa branca, gravata e suspensórios. E se orgulhava disso. Todos os assuntos o entusiasmavam e viravam pauta, do alviverde Guarani aos automóveis possantes, outras duas paixões. O talento era o mesmo tanto no texto para o impresso, que fluía elegante e correto, como para falar na rádio e na TV.
Roberto Godoy era um homem religioso e apaixonado pela vida e pelo trabalho. Essa brilhante história profissional e de vida teve seu capítulo final numa Sexta-Feira da Paixão, e a dois dias dos 60 anos do 31 de março de 1964. Isso, para ele, não é um acaso.
Ibirapitanga: Duas jovens morrem e três ficam feridos em acidente com caminhonete na BA-652
Link do Video: https://twitter.com/i/status/1768989537881948427
Jovem de 22 anos é morta a tiros em Dário Meira; vítima já tinha sido ameaçada
Moradores da área, em relatos ao GIRO, informaram que a jovem já havia sido ameaçada de morte por traficantes anteriormente. Diante das ameaças, ela havia deixado Dário Meira, buscando segurança em outro lugar. No entanto, retornou à cidade nesta semana.
Até o momento, as razões por trás do homicídio ainda estão esclarecidas. A Polícia Civil assumirá o caso, com o objetivo de desvendar a motivação por trás do ato e identificar os responsáveis pela morte da jovem.
O Departamento de Polícia Técnica foi acionado para realizar a remoção do corpo da vítima, dando início aos procedimentos padrão em casos de homicídio. (Giro Ipiaú)
Barreiras: vítimas de acidente de avião tiraram foto momentos antes da aeronave decola bahia
Por ser uma região de mata fechada, o local é de difícil acesso. Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas para atender a ocorrência e retirar os corpos do local.
Segundo informações apuradas no local pela TV Oeste, afiliada da Rede Bahia na região, a aeronave caiu apenas 1 km de distância do local de decolagem.
Matheus tinha 27 anos e morava em Ilhéus, no sul do estado. No perfil fechado em uma rede social, ele se definia como engenheiro eletricista e piloto comercial de avião.
O pai, Jackson Bomfim, também morava em Ilhéus. Ele compartilhava momentos de lazer nas redes sociais, como as práticas de ciclismo e os passeios de jet ski.
Em um dos vídeos compartilhados nas redes sociais, Jackson aparecia dentro de uma aeronove, fazendo uma simulação de voo. Na ocasião em que o vídeo foi feito, em 2023, ele aprendia a pilotar.
O piloto Lucas Corisco era morador de Luís Eduardo Magalhães, cidade a cerca de 70 km de Barreiras. Nas redes sociais, ele se identificava como piloto executivo.
Equipes de busca localizam corpo de sargento e governador lamenta morte
O corpo do segundo-sargento foi localizado na manhã deste sábado (02.03), pelas equipes de busca. O corpo do policial estava submerso nas proximidades do local do acidente.
“É com muita tristeza que acompanhamos o trabalho de resgate e, hoje, infelizmente a informação foi muito diferente do que esperávamos. Sentimos muito pela perda do sargento Helidiony. Que Deus consiga confortar a família e amigos”, lamentaram o governador e a primeira-dama Virginia Mendes.
O secretário de Estado de Segurança Pública, César Roveri, também externou sentimento de pesar pela morte do segundo-sargento.
“É uma profunda perda para nossa instituição Polícia Militar. A corporação hoje está em luto e quero estender meus sentimentos a família e amigos do sargento. Desde que tomamos conhecimento do acidente, toda equipe e equipamentos necessários foram empenhados nas buscas para localizar todos os envolvidos nessa fatalidade”, disse Roveri.
Estão empenhadas na força-tarefa de busca, policiais militares do 10º Comando Regional, equipes de mergulhadores e busca canina do Corpo de Bombeiros e agentes da Marinha do Brasil.
Um helicóptero do Ciopaer realiza buscas aéreas e uma aeronave está à disposição para deslocamento dos agentes.
O comandante-geral da PM, Alexandre Mendes, comentou que “cabe-nos abraçar os familiares e amigos que perdem um ente querido e que era um verdadeiro guerreiro dentro de nossa corporação, sempre honrando a farda que vestia, até os seus últimos momentos de vida. Estou a caminho de Novo Santo Antônio para prestar apoio a nossa tropa e aos familiares do sargento e também continuamos empenhados nas buscas para localizarmos o nosso soldado”.
PM e filha morrem em confronto com criminosos na zona norte de SP
O crime ocorreu na Avenida Nossa Senhora do Loreto, na Vila Medeiros, por volta das 5h20, quando o cabo Anderson de Oliveira Valentin, de folga e em trajes civis, estacionou no local para fazer compras.
O crime ocorreu na Avenida Nossa Senhora do Loreto, na Vila Medeiros, por volta das 5h20, quando o cabo Anderson de Oliveira Valentin, de folga e em trajes civis, estacionou no local para fazer compras.
De acordo com a Secretaria da Segurança, o policial estava dentro do carro, junto com a filha, quando três criminosos armados tentaram assaltar o estabelecimento, que estava com a porta trancada.
O policial fez uma intervenção e iniciou um confronto com os ladrões. Tanto o PM quanto a filha, que estava no banco de trás, foram atingidos. Os dois foram socorridos, mas não resistiram. Os criminosos fugiram.
Segundo a polícia, a ocorrência está em andamento pelo 39º Distrito Policial (Vila Gustavo). "Demais detalhes serão fornecidos ao término do registro. O cabo Anderson integrava o efetivo do 7ª BM/PM (base na região de Higienópolis, centro-oeste)"
A RD-RaiaDrogasil afirmou, em nota, que "lamenta" o que ocorreu e se solidariza com os familiares das vítimas. A empresa diz também que está colaborando com as investigações policiais.
Leia Também: Mulher é estuprada dentro de delegacia no Guarujá
Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/analise/riscos-superam-beneficios-para-bolsonaro-na-paulista/)
© 2024 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.
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Wilson Fittipaldi, pioneiro do automobilismo no país, morre aos 80 após longa internação
Foi um sonho que ele dividiu com o irmão mais novo, Emerson, responsável pelos dois primeiros títulos do Brasil na categoria (1972 e 1974). Juntos, projetaram e construíram os carros da Copersucar-Fittipaldi, que esteve presente em oito temporadas do Mundial.
Foi, também, o resultado da paixão despertada pelo pai deles, o Barão Wilson Fittipaldi (1920-2013), um dos grandes responsáveis pelos primeiros passos do esporte a motor no país, apresentador de programas temáticos na TV, o primeiro narrador da modalidade no rádio brasileiro e o fundador da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo).
Wilsinho morreu nesta sexta-feira (23), aos 80 anos. Ele sofria de mal de Parkinson e estava internado desde o dia 25 de dezembro no Hospital Prevent Sênior, no Itaim Bibi, em São Paulo. Na data, além de celebrar o Natal, ele comemorava seu aniversário octogenário.
Em nota, a CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) lamentou a morte e destacou a importância de Wilsinho. “A CBA rende homenagens não apenas ao ex-piloto Wilson Fittipaldi Jr., mas a este legítimo patrimônio do Automobilismo Brasileiro. Reuniu talento, visão de futuro e ousadia para levar o nome do Brasil a um patamar jamais imaginado. Num projeto que, certamente, estava à frente do seu tempo, capitaneou o surgimento da primeira equipe brasileira de Fórmula 1”.
“É até difícil expressar sua importância para o nosso automobilismo. No fundo, o Tigrão, como era conhecido nos autódromos, sempre teve a alma inquieta de um piloto que busca sem cessar a própria superação. Mas, para quem compartilhou de sua trajetória, era fácil enxergar o entusiasta e empreendedor que elevou a essência do automobilismo ao patamar da arte”, disse Fernando Julianelli, CEO da Stock Car, categoria que Wilsinho disputou por três temporadas, conquistando o vice-campeonato de 1991.
Segundo familiares que estavam com ele, o piloto engasgou com um pedaço de comida. Após passar um período longo sem oxigênio, teve uma parada cardíaca. Ele foi reanimado antes de ser levado ao hospital.
Wilson era casado com Rita e pai do também piloto Christian Fittipaldi, 52, o terceiro da família que pilotou um carro de F1, em três temporadas, de 1992 a 1994. Pai e filho chegaram a dividir o mesmo carro, nas Mil Milhas Brasileiras, em 1994, considerada por ele a vitória mais especial de sua vida.
Já a corrida pela qual ele será lembrado para sempre ocorreu duas décadas antes, em janeiro de 1975, quando ele alinhou seu Copersucar-Fittipaldi na 23ª e última posição do grid no Autódromo Municipal de Buenos Aires, antes da largada do GP da Argentina, na abertura da temporada daquele ano.
Qualquer que fosse o resultado final dele (que não completou a prova), a simples presença naquela corrida marcava a estreia da equipe brasileira na categoria, com um carro que o próprio Wilson ajudou a projetar.
Era o ápice de sua trajetória no automobilismo, que começou nos anos 60, ao lado de Emerson. Ao longo de sua vida, ele guiou os mais diferentes automóveis, incluindo os modelos de turismo e os monopostos, especialmente os da Fórmula Ve e da F1.
Em 1972, ele chegou à principal categoria do automobilismo mundial, na qual ficou por duas temporadas. Em 35 corridas, seu melhor resultado foi um terceiro lugar no GP Brasil de 1972.
Sem muitos resultados expressivos, foi como dono de equipe que ele deixaria sua marca.
A escuderia da família esteve presente no grid de 1975 a 1982, período em que realizou 104 provas, sendo a primeira com Wilson, na Argentina, e a última na Itália, com Chico Serra.
O resultado mais festejado foi alcançado em 1978, quando Emerson subiu no pódio do GP Brasil, com um segundo lugar na corrida realizada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Wilson gostava de recordar com orgulho desse período, sobretudo porque acreditava que, atualmente, é quase impossível a F1 ter novamente um time brasileiro devido aos padrões financeiros da categoria.
“Acho que hoje em dia não existe nenhuma chance, devido ao custo da F1. Naquela época com 3 milhões de dólares se montava uma boa equipe. Hoje a coisa foi para 450 ou 500 milhões de dólares, por temporada. Simplesmente impossível de acontecer”, disse ele em recente entrevista à revista Racing.
Passaram pela equipe grandes nomes como o próprio Wilsinho, Emerson Fittipaldi, Ingo Hoffmann, Alex Dias Ribeiro, Chico Serra e Keke Rosberg.
Apesar da importância histórica para o automobilismo brasileiro, a equipe também conviveu com críticas na época, sobretudo na mídia não especializada em corridas, pelas dificuldades de competir com carros de escuderias tradicionais, como Ferrari e McLaren.
Wilsinho ficou especialmente chateado com apelidos que deram ao time na época, como “tartaruga” e “açucareiro”.
“Nunca entendemos porque isso, se estávamos indo tão bem”, comentou Wilsinho também à Racing.
Foi só recentemente, no aniversário de 40 anos da empreitada brasileira na F1, que os resultados da equipe fundada pelos irmãos Fittipaldi passaram a fazer as pazes com a história, sendo exaltados pelos fãs de automobilismo no país.
Felizmente, a tempo do próprio Wilson receber o reconhecimento que merecia.
Brasileira grávida de seis meses morre atropelada por carro na Irlanda
As outras duas pessoas atropeladas foram atendidas pelo Serviço de Ambulância e ficaram feridas, segundo a imprensa local.
A motorista, de 34 anos, foi presa e permanece sob custódia policial. Ela é acusada pela morte da mulher grávida, por direção perigosa e excesso de álcool. Além disso, a suspeita dirigia sem carteira de motorista.
Valéria e a família são de Anápolis (GO). ''Descanse nos braços do Pai, você e a neném Cloe estarão para sempre nos nosso corações'', escreveu a cunhada de Valéria nas redes sociais.
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