Isidório mandou jogar fora santinhos com Haddad e deve votar em Daciolo

Foto: Josemar Pereira/ Ag. Haack/ bahia.ba
Candidato a uma vaga na Câmara dos Deputados e aliado do governador Rui Costa (PT), o Pastor Sargento Isidório (Avante) contou ao bahia.ba que mandou jogar fora 3,5 milhões de santinhos que o associavam ao presidenciável Fernando Haddad (PT) e disse que deve votar no Cabo Daciolo (Patriota) para presidente da República.
O deputado estadual também disse que, se o PT “tivesse juízo”, deveria ter apoiado Ciro Gomes (PDT), o que seria o desejo de Rui, inclusive. “Se o PT tivesse ouvido Rui, ele falou ‘rapaz, vamos apoiar um aliado'”, acrescentou.
Enquanto o PT insistia que o ex-presidente Lula seria o candidato do partido, Rui chegou a defender publicamente que a legenda poderia apoiar alguém de fora, o que gerou até mesmo uma crise interna na sigla.
Questionado como se posicionaria em um eventual segundo turno entre Haddad e Jair Bolsonaro (PSL), Isidório bancou Daciolo: “Aí pela primeira vez eu vou para o monte orar”.
O deputado explicou suas restrições ao ex-prefeito de São Paulo e ao capitão reformado do Exército. “Não posso votar no Haddad porque tem a questão do kit gay. Eu sou um dos que brigam contra a prática do homossexualismo, sobretudo escolinha de viadagem da Rede Globo”, afirmou Isidório, ao reiterar que vai acionar o Ministério Público Federal contra um beijo gay na novela Malhação.
Sobre o presidenciável do PSL, disse: “Também não voto no Bolsonaro, que é o que se parece comigo, porque não vi pronunciamento de como será a paz. […] Não posso apoiar quem queira a morte”.
Responsável pela Fundação Dr. Jesus, onde são tratados dependentes químicos, Isidório aconselhou Rui a criar, caso reeleito, um “centro de recuperação de petista”.
“Para que alguns procurem aprender com ele. Quero ver Rui pregar homem com homem, mulher com mulher”, acrescentou.
O deputado disse ainda acreditar que influenciou o aliado politicamente. “Rui Costa prega menos droga, mais família. O governador passou a me imitar nos discursos dele: Deus, família, estudar”, argumentou.

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